sábado, 5 de dezembro de 2009

Ilha do Campeche


O som do mar batendo nas pedras,
As cores laranja, vermelho e amarelo surgido no céu,
Nos todos aqui, juntos, compartilhando,
Conversando, se divertindo, simpatizando e se unindo.
O pôr-do-sol na Ilha do Campeche.

29 de junho de 2009



Poema para tarefa de Língua Portuguesa.
Nós do nono ano fomos acompanhados de três professores fazer uma "saída de campo" nos nossos últimos dias de Sarapiquá para a Ilha do Campeche. Foi simplesmente a melhor saída de campo que eu já tive e com quase toda certeza nada será mais gostoso do que isso.
Fizemos trilhas, vimos inscrições rupestres, tomamos muito banho de mar, fizemos buracos e castelos de areia, jogamos um jogo que eu não lembro o nome e dormimos na ilha.
Neste momento, podiámos sentir como se aquela ilha fosse só nossa. Um lugar tão gostoso de estar com os amigos. Foi muito bom.



Foto de auturia do querido Kiko.

Eu odeio tudo isso

Eu odeio discutir contigo.
Eu odeio quando você me faz chorar assim.
Eu odeio quando você me faz hesitar em dizer "eu te amo".
Eu odeio quando eu me pergunto se eu te amo de verdade.
Eu odeio quando eu não consigo expressar o que eu estou sentido por palavras.
Eu odeio ter que conversar com você pelo MSN,
porque você não escuta o tom de minha voz,
não vê minhas reações,
não traduz minha feições,
não vivência minhas emoções
e não lê as minhas lágrimas que não souberam serem expressas.
Eu odeio tudo isso.
Mas eu nunca seria capaz de odiar o fato de te amar eternamente.



30 de Julho de 2009

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Primavera



A brisa passa refrescante.
O ar é mais leve,
As cores mais puras,
O sol mais envolvente.

Há mais vida ao meu redor:
As flores desabrocham delicadamente,
Os pássaros cantam alegremente,
Cervos passeiam timidamente
O riso é predominante,
O humor contagiante.





25 de Outubro

Hipocrisia


Fingir que é feliz e montar uma personagem para exibir para os outros, para agradar e pra se fazer de "melhor" do que os outros só faz alguém sofrer, se machucar por dentro, segurando alguem dentro de si, "Alguém que não deveria existir". Depois não sabe porquê suspira tantos "ai ninguém me entende!".
Só querem se mostrar e aparecer. Tirar fotinhos "lindas", se fazendo de feliz. "ai você é uma gorda feliz mesmo!". Transparece falsidade e aparece todo aquele ódio e aquele sofrimento que estão escondidos, segredados dentro das pessoas que só querem agradar; gente que pensa ser melhor do que as outras e que se fazem de felizes. Essa gente que agente vê que não tá se divertindo de verdade, que tudo o que eles estão fazendo é para aparecer.
Eles tem medo de serem felizes e verdade: tudo é idiota, tudo é retardado. Eu acho ridículo. São todos seus amiguinhos “perfeitos”. São todos seus novos amigos de infância. “Ai amiga, você é perfeitinha! Te amo muito, nossa amizade é eterna”. Sendo elas, que se odeiam secretamente.

Ta na moda!





23 de Outubro de 2009

domingo, 29 de novembro de 2009

Nada

Não é nada

Nada?

Nada além disso.

Isso.

Isso mesmo, assim, que a gente vê todo dia...

Essa tristezinha que bate...

De repente.

Só pra incomodar a gente.

Aí a gente vai pro quarto

em um cantinho confortável que encontrar,

senta e começa a chorar.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Amor

Gente, esse post surgiu de uma aula de inglês, que a professora deu a frase “Love for me is...” pra gente completar, depois disso a gente vai fazer um trabalho sobre "Romeu e Julieta Hoje" e tudo mais...
Aí eu fui respondendo e ficou meio grandinho pra resposta da frasesinha de inglês, então eu resumi! mas o resultado mesmo foi:

O amor é tido de várias formas, diversas maneiras.
Amor é respeito, é prazer, é felicidade, tristeza, é amizade, é família, é paixão, é apoio, é atração, é medo, é tentação, é saudade, é resposta, é curiosidade, é romântico.
O amor pode ser escondido, segredado, pode ser bonito, pode ser meloso, pode ser demonstrado, descoberto ou desenvolvido, pode ser correspondido ou não.
O amor é um sentimento inexplicável, único, algo que ninguém sente da mesma maneira. É algo tão forte, mas mesmo tempo, tão delicado.
Será esse o amor? Isso só o tempo irá dizer.

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Decepção


Do que são feitas as decepções?
De expectativas.
Expectativas muito altas dada uma hipótese, um talvez.
São os “sonhos” que a gente forma e vai alimentando quando imaginamos o que vai acontecer a seguir, quando imaginamos conversas que ainda não foram tidas, quando trocamos de roupa milhares de vezes antes de sair: está chegando a hora! E “tcharan”! Em um piscar de olhos: decepção.
Você não imaginava que isso iria acontecer. E isso dói. Dói porque você alimentou a sua “hipótese”. Desilusão. E aí você se decepciona completamente, com algo, com alguém, um parente, um amor, um amigo... E até com si próprio.
Decepção é natural, mas é evitável. Basta ser realista. Não se trata de ser pessimista, nem de deixar de sonhar, mas sim, de serem encarados os fatos. Nem sempre as coisas são como a gente espera que sejam. Ainda bem, porque, são com os erros que se aprende.
Foi sendo decepcionada que aprendi.

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Casa


Eu quero ir para casa.
Eu quero sair daqui.
Eu quero ir para casa agora.
Eu preciso respirar.

Eu estou em casa.
Eu não me sinto em casa:
preciso do meu lar,

do meu espaço.

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Você aqui, agora



Como eu queria você aqui, agora.
Queria você nesse momento de solidão.
Nesse momento de dor,
De sofrimento.

Como eu queria...
Queria você aqui agora.

Para me consolar,
Me acalmar,
Para me abraçar,
Me amar.

Como eu queria você aqui agora,
Para me dizer uma verdade.
Para me dizer que me ama.

Como eu queria você aqui agora,
Para me ouvir,
Para me dar suas palavras acolhedoras,
Para escutar meu silêncio,
Para me responder no seu.

Como eu queria você aqui, agora.
Queria você aqui para acalmar meu choro,
Para regular minha respiração.
Queria você aqui, agora, para me amar.

Vai vivendo em outro lugar. Vai


Vai andando pelo sol. Vai passando pela sombra. Vai olhando as árvores. Vai sentindo os aromas. Vai passando a mão nas folhas. Vai cercada à natureza. Vai admirando as flores. Vai sentindo a brisa em seu rosto. Vai de pés descalços. Vai sentindo a grama molhada. Vai andando sem um rumo. Vai andando sem correr. Vai mudando o caminho. Vai escrevendo em sua mente. Vai criando o seu mundo. Vai rindo. Vai chorando. Vai sentindo. Vai cantando. Vai dançando. Vai. Vai no silêncio. Vai. Vai indo. Vai. Vai vivendo. Vai.

Falha


O maior sonho. O sonho de infância, de quando foi criança. O sonho de ir para a sapatilha de ponta.
Sonhou com esse dia, o dia em que subiria para a ponta. Não seria preciso um tutu, bastaria a sapatilha.
Imaginou, o dia em que subiria à ponta. Imaginou com todo fervor, com todas as cores que conhecia, todas vivas.
Imaginou entrando no estúdio de ballet. Sentando no chão, se alongando. Treinando algumas piruetas, alguns saltos, de meia. E depois, colocaria a sapatilha.
O corpo fala. O corpo se expressa. O corpo se encara. O corpo não tem limites. O corpo quebra. O corpo sente. O corpo luta. O corpo vence. O corpo perde. O corpo reage. O corpo falha. O corpo supera. O corpo dói. O corpo sorri. O corpo chora. O corpo fala. O corpo se expressa. O corpo dança.
Tinha tudo. Não tem mais nada.
O corpo falhou e não superou.

Agora é tarde.
O corpo morre.